Texto de QUINTA

Aprendi que a distancia faz parte da vida

Que amores vem e vão

Que a vida podia ser feita de chocolate, mas em exagero não faz bem.

Que os belos são deixados para trás e os inteligentes valem bem mais a pena

Aprendi que ficar sozinha faz bem a alma

Que o diferente incomoda

Que tomar chuva vale a pena

Que beijar você beija qualquer um, mas abraçar é coração com coração.

Aprendi que as lembranças não fazem bem, ou até fazem em uma fração de segundos.

Que a música lhe ensina

Que as longas conversar são belos conselhos

Que a vida é feita de contatos e contratos

Que todo mundo mente uma vez na vida

Que quando achamos que temos um ou outro amigo, eles já se foram e chegaram os novos.

Aprendi que as crianças são verdadeiras e nosso mundo deveria ser governado por elas, pelo ao menos assim teríamos mais sinceridade e menos corrupção.

Aprendi que devemos falar mais “não”, porque só assim saberemos viver bem.

Deveríamos dividir as riquezas, uns com tanto e outros com tão pouco.

Aprendi que temos que brindar simplesmente pelo fato de existir

Temos que ler pelos ao menos 3 livros, não por ano e sim por mês.

Devemos ler revista cientifica política até mesmo de fofoca.

Temos que ver filmes de amor, terror e comédia.

Temos que ir a missa, a uma festa, um parque, um show até mesmo na casa de amigos.

Temos que gostar de opera para sonhar, axé para liberar, sertanejo para afogar as magoas, e rave para se jogar, mas nada como um pop rock para relembrar;

Devemos ser criança, adulto e velho para saber viver.

Aprendi que não devemos seguir um padrão e daí se sairmos de chinelo para o lugar mais badalado da cidade.

O meu feio pode ser o seu bonito e vice–versa

Dinheiro não trás felicidade, manda buscar e não me venha com historia dizendo que não é bom poder fazer tudo que quer na hora que quer.

Aprendi que mulheres são diamantes e só um bom apreciador sabe distinguir qual é o tipo “D”.

Aprendi que temos que saber aproveitar ao máximo, porque o hoje já pode ser o amanhã, mas o amanhã já pode ser tarde.

TEXTO KAROL BORGES